De todas as abordagens psicológicas, a humanista é a que mais se assemelha à prática da terapia floral. Ambas são centradas no indivíduo, no seu momento e no seu conflito / desequilíbrio.

Um dos principais focos da terapia floral é a volta ao equilíbrio a partir do reconhecimento da sua singularidade e do retorno ao propósito de sua essência como indivíduo e suas realizações. De certa maneira esse também é um dos focos da psicologia humanista que entende o indivíduo como um ser integral, digno na sua essência e o melhor qualificado para direcionar as suas transformações em busca do equilíbrio e plenitude.

O Começo

Nos anos 60 foi adotada a abordagem humanista num cenário onde até então reinavam a psicanálise e o berhavoarismo. A partir dos estudos de Carl Rogers e também de Abraham Maslow, os valores da abordagem humanista passaram a ser cada vez mais absorvidos e vindos de encontro aos valores de outras escolas com formações teóricas diferentes mas, que também divergiam da visão freudiana.

Conceitos

Basicamente essa abordagem centra a terapia do indivíduo, no reconhecimento da sua auto-imagem, na sua necessidade de auto-realização e na sua qualificação para indicar o rumo das suas próprias mudanças. Ninguém melhor que o próprio indivíduo para reconhecer a si mesmo e decidir sobre o seu próprio caminho.

Os principais conceitos da abordagem humanista são:

O reconhecimento de si compreendidos e descritos a partir das sua visão pessoal e subjetiva do mundo, sua percepção do Eu e dos seus sentimentos de valor próprio.
As pessoas não são motivadas somente por impulsos básicos de necessidades fisiológicas ou de subsistência. Elas sentem necessidade de desenvolver as suas capacidades e os seus potenciais para alcançar a auto-realização, tirando o foco do controle do ego ou da adaptação ao meio.
O significado e os valores do indivíduo devem ser os condutores centrais do processo, valorizando menos os métodos rigorosos ou até mesmo a objetividade na interpretação das observações.
A dignidade da pessoa é o valor fundamental. O foco é compreender e não prever ou controlar indivíduos.

O papel do terapeuta é atuar em ressonância àquele que é atendido enquanto o mesmo explora e analisa seus conflitos.