Qual é a psicoterapia mais indicada para o meu problema?

Quem melhor pode esclarecer sobre o tipo da psicoterapia para você são os próprios psicólogos, isto quer dizer que são esses profissionais quem mais conhecem sobre as abordagens psicoterapêuticas alem de você quem vai dizer como se sente no atendimento psicológico. No entanto outros profissionais de saúde indicam tratamentos de acordo com os diagnósticos realizados, enquanto que muitos sugerem tratamentos, assim como abordagens que acreditam que possa dar bom resultado. Porém, recomendamos que marque uma consulta inicial com o psicólogo para melhor refletir sobre suas necessidades pessoais assim como para voce escolher de acordo com sua empatia e motivação. Geralmente as pessoas buscam resultados imediatos, conquanto alguns conflitos ou problemas podem ser resolvidos em curto período, já outros requerem um tempo mais prolongado o que é chamado de psicoterapia de longa duração.

Qual é o momento da “alta” em psicoterapia?

Para Freud, a alta da análise deve ser findável enquanto relação paciente-terapeuta e infindável como processo de perceber a si mesmo e aos outros, de pensar sobre si mesmo, de forma realista, durante o decorrer da vida. Como se tem nas psicoterapias breves ou focais sabe-se desde o início do processo psicoterapêutico a proximidade da alta, enquanto que nas psicoterapias com base analítica, dinâmica, humanista isto é; terapias de longo prazo a decisão da alta tende a vir depois de anos de processo. No entanto em quaisquer das modalidades a decisão pela alta pode acontecer por parte do paciente ou do psicoterapeuta ou até mesmo por consenso de ambos. O importante é que seja trabalhado no ambiente psicoterapêutico entre paciente e psicólogo e podendo também, ser prorrogado dependendo do acerto entre as partes em qualquer momento.

O que é Intervenção em Crise?

Chamamos de intervenção em crise o conjunto de ações (médicas, psicológicas, familiares) voltadas a acalmar um momento de desordem emocional mais intensa. Várias situações podem levar ao surgimento de uma crise: experiências do desenvolvimento (adolescência, gravidez, maternidade/paternidade, envelhecimento, morte), separações e/ou perdas significativas (pessoais e sociais), violências, enfermidades, desastres ambientais, entre outros.

O primeiro ponto importante é verificar a existência de uma crise e a necessidade de se intervir sobre ela. O objetivo da intervenção é aliviar o impacto direto e imediato que determinada situação impõe à pessoa, causando nela grande sofrimento. É fundamental que o cuidado seja proporcionado rapidamente: quanto mais tempo a pessoa passa sem assistência ou com auxílio inadequado, mais sérios tendem a ser os efeitos da crise, que poderão até tornarem-se irreversíveis.

Caso a pessoa em crise já tenha um histórico de cuidados mentais, as providências caminham no sentido de contatar os profissionais que já a acompanham (psiquiatras, psicólogos, médicos) para os devidos procedimentos. Mas se a situação de crise for uam novidade, é importante que o cuidador procure estabelecer bons vínculos com a pessoa. Uma relação de confiança, desde o início do processo, é fundamental para o sucesso das ações.

Busca-se com isso, conhecer e obter informações relevantes sobre a situação vivenciada, que contextos conduziram à crise e criar aberturas estratégicas para possíveis acompanhamentos. Conquistado esse espaço, o segundo passo é encaminhar a pessoa para serviços especializados no cuidado mental: psicólogos, psiquiatras ou, em casos mais extremos, hospitais gerais que deem conta de uma eventual internação. O acompanhamento médico é importante, já que muitas vezes torna-se necessário o uso de medicações que auxiliem no controle da crise.

É importante ressaltar que a presença carinhosa, a atenção e a disponibilidade de familiares e de outros laços significativos são o principal cuidado que se pode oferecer às pessoas que vivenciam algum desajuste psicológico crítico. Momentos de crise são vistos como propulsores para o desenvolvimento de mudanças e quanto mais adequado o encaminhamento dado, maiores as chances de se estabelecerem ajustamentos positivos e adaptados.

Porque é importante ir ao psicopedagogo?

O psicopedagogo se coloca como um interventor entre as potencialidades de cada indivíduo, em especial daqueles com algum tipo de dificuldade que se constitui como obstáculo ou impedimento à aprendizagem. Sua missão é restituir, a estes indivíduos, a dignidade e a autoconfiança roubada pela exclusão e o preconceito, por meio da valorização de suas potencialidades, capacidades e facilidades.

Quando é necessário o atendimento Psicopedagógico?

É indicado, caso se perceba que a criança ou o jovem apresenta dificuldades que não se justificam como proveniente de problemas de correção visual ou auditiva; possuem baixo desempenho acadêmico mesmo com acompanhamento e reforço escolar, aliada a dificuldade acentuada em atividades lecto-escritas, de raciocínio lógico, atenção e concentração, acompanhadas ou não por aversão ou desmotivação em situações de aprendizagem.

Na maioria das vezes o encaminhamento para acompanhamento psicopedagógico e feito por outros profissionais da saúde (neurologistas, fonoaudiólogos, psicólogos, oftalmologistas, entre outros), pela escola, ou ainda, pelos próprios pais.

Quais são os procedimentos adotados pela Psicopedagogia e na Avaliação Psicopedagógica?

O enfoque da psicopedagogia esta não apenas na compreensão do porquê de o sujeito não aprender alguma coisa, mas o que ele pode aprender e como (Bossa, 2000). Para a realização do diagnóstico são observados vários aspectos, entre ele destacamos: os orgânicos, cognitivos, emocionais e pedagógicos.

São muitos os instrumentos que podem ser utilizados em uma avaliação psicopedagógica, dentre eles podemos destacar: a Anamnese, a Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem (EOCA), Entrevista Familiar Exploratória Situacional (EFES), Sessões Lúdicas, Testes e Provas diagnósticas (psicomotoras, de linguagem, de nível mental, pedagógicas, de percepção, projetivas e outras), sendo que a sua utilização dependerá de cada caso e da avaliação feita previamente por cada profissional.