Psicoterapia individual – Processo de desenvolvimento pessoal, orientado por psicólogo, que permite o crescimento individual, visando sobretudo que a pessoa assuma sua vida de forma autêntica e autonôma. Por meio do vínculo psicológico as pessoas, em sessões semanais, num tempo determinado (psicoterapia breve/focal) ou não (dinâmica, comportamental, dentre outras) revivem suas experiências, na maioria delas desfavoráveis, re-elaborando essas vivências. Com isso se tornam capazes de tomar posições assertivas, tanto no momento presente como em situações futuras.

No processo psicoterapêutico a pessoa se compromete com seus objetivos, se motiva e dá sentido para sua vida. As reflexões e o conhecimento dos próprios sentimentos, valores e desejos se tornam aprendizagens que levam as pessoas a se comportarem de acordo com suas escolhas, escolhas que são resultados das vivências inerentes à psicoterapia.

Nos dias atuais as pessoas procuram fórmulas que produzem, no geral, resultados imediatos, sem esforço próprio, característica contrária a da psicoterapia, pois esta depende do comprometimento individual. As mudanças pessoais advindas da psicoterapia são constatadas a partir de alguns meses, muitas vezes se iniciam das mais simples para as mais complexas, por isso se conceitua a psicoterapia como sendo processo de mudança pessoal, que se dá por meio de procedimento sistemático e continuado, ou seja, das sessões consecutivas ao longo de um período de tempo.

No entanto vale ressaltar que o crescimento pessoal não acontece de modo linear, apresenta retrocessos e avanços, períodos de inércia e de rapidez, mas o importante é que uma vez alcançado um patamar de amadurecimento não há retrocesso e a pessoa incorpora o desenvolvimento como uma característica ou potencialidade da sua personalidade.

O relato abaixo é de uma pessoa em momento de avaliação da sua experiência psicoterapêutica.

” Consigo expressar melhor meus sentimentos, fazer valer minhas necessidades nas situações difíceis, também consigo aceitar melhor que essa tomada de posição possa desagradar aos outros, mas sei agora que mais vale isso do que desagradar a mim mesma…. tenho mais respeito por mim mesma, adquiri uma capacidade de me interrogar a meu respeito, sobre minhas próprias necessidades…”